''Negar aquilo que é Absoluto. Negar o Certo e o Errado. Além do Bem e do Mal. Afundar Teorias. Leis. Regras. Destruir o Muro da Realidade. Quebrar os tijolos da Verdade. Obedecer a uma Lei única. A Lei da vontade própria. E assim eu faço a vida. A Liberdade. Eis é a chave da Vida. Uma vida plena de verdade.''

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Deuses

Como os deuses morrem? E quando morrem o que acontece com eles então?
Você pode também perguntar: como os deuses nascem? Todas as três questões são na verdade a mesma. E todas elas têm uma suposição comum: a de que é mais dificil a humanidade viver sem deuses do que você se matar prendendo a respiração.
(É claro, você pode ser do tipo racionalista arrogante que resmunga que o homem moderno finalmente se libertou da antiga servidão à superstição, à fantasia e à veneração. Se for o caso, fecha esse blog, volte imediatamente para o orkut e fique tentando procurar comunidades sobre coisas que acontecem na sua vida. E, aliás, não se incomode em ler Shakespeare, Homero, Faulkner, ou, no que se refere a isso.)
Nós precisamos de deuses - Thor, Zeus, Krishna, Jesus ou bem, Deus - nem tanto para adorá-lo ou nos sacrificarmos por eles, mas porque eles satisfazem nossa necessidade - diferente daquela de todos os outros animais - de imaginar um significado, um sentido para nossas vidas, para satisfazer nossa ânsia por acreditar que a confusão e o caos da existência cotidiana, afinal, realmente levam a algum lugar. É a origem da religião e também da arte de contar histórias - ou não são elas a mesma coisa? Como disse Voltaire a respeito de Deus: se ele não existisse, seria preciso inventá-lo.
Há apenas dois mundos - o seu mundo, o que é o mundo real, e outros mundos , a fantasia. Mundos como este último são mundos da imaginação humana: a realidade, ou a falta dela, não é importante. O importante é que eles estão lá. Esses mundo proporcionam uma alternativa. Proporcionam uma fuga. Proporcionam uma ameaça. Proporcionam sonhos e força. Proporcionam refúgio e dor. Eles dão significado ao seu mundo. Eles não existem, então são tudo o que importa. Você entende?.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Hahaha

Proibido estacionar emos e emas

Só isso vale mais que mil Dercys mortas.

Que isso sirva de exemplo para essa país tupiniquim, que em vez de criar leis decentes como essa, prefere proibir downloads/uso ilegal de FRASES/qualquer outra porcaria que seja entendido como pirataria.

Agora, como eu adoraria ser um policial Russo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

5 hits combo.

Tiras novas não vistas em nenhum outro lugar da internet....ainda. A concorrência sempre posta de maneira que chame mais gente, e sempre demora. Enfim, combo com 5 tiras.

NOME DA IMAGEM

NOME DA IMAGEM

NOME DA IMAGEM

NOME DA IMAGEM

NOME DA IMAGEM

Tiras por Capitão Piratão (Ou Malk).
Algum dia eu convenço o puto a postar aqui.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Monotonia Divina

Enquanto milhões de pessoas ficam pensando sobre as maravilhas que Deus criou na terra, tudo de bom que ele fez por nós e todas essas outras babaquices que cristãos em geral devem pensar. Ninguém, ou pelo menos, não muitos, devem pensar no quanto é chato possuir um status divino como do nosso senhor bom Deus. Vejam isso não como um texto de um ateu criticando Deus, vejam isso como algo verdadeiro.

Parem para pensar, Deus é um ser solitário e perfeito. Não seria pois, de uma mente solitária que tudo pode, a idéia de criar seres imperfeitos e jogar em um pedaço de terra finito no meio de um espaço tão infinito quanto sua mente patética possa imaginar. Não seriamos muito diferentes daquelas fazendas de formigas que tantos já devem ter imaginado. Algo o qual não se pode brincar, somente ficar apreciando enquanto elas trabalham, morrem, reproduzem-se e obedecem a um ser superior que dita suas vidas e profissões. Deus seria como a formiga-rainha. Dele se derivou tudo, e o único trabalho que ele tem é ficar sentado dando um norte para as outras formigas enquanto arrota vários ovos para nascerem mais formiguinhas.
Não, ele não seria a Rainha. Isso seriam nossos governantes que apenas se importam em comer e ganhar em cima de um bem coletivo de proletáriados.
Deus seria o dono qual que observa a fazenda incansavelmente, esperando algum acontecimento totalmente inovador e inesperado. E jogando uma folha de grama vez que outra, até achar isso estupido e apagar todo e qualquer sinal da ajuda divina.

Não teria graça fazer uma raça igualmente perfeita ao criador. A monotonia continuaria. Podemos ao menos ver as formigas se matando, quando a fazenda ficar grande e cheia o suficiente de formigas, para que algumas mudanças fisiologicas aparecam, para quando alguma outra rainha impor sua supremacia sobre a outra, e tudo virar uma bela e maravilhosa guerra onde nada se entende, parecido com a televisão com chuviscos pretos e brancos. Imperfeitos e falhos, o tédio continua. Deus é perfeito o suficiente para saber quando nós vamos fazer algum erro que marcara com um nome a história, então o tédio e monotonia continuam, como um brinquedo que é inovador quando você ganha, e perde a graça se não logo em seguida, semanas depois. E fica abandonado ser saber realmente da sua própria existência em meio a tantos outros brinquedos criados antes que não tem serventia , até onde os olhos com lentes conseguirem enchergar e não encontrar mais nada que tenha vida. Nenhum sinal, apenas o vazio da caixa preta. Consumindo-se com o passar do tempo até a inevitável morte.


Somos apenas o porre do fim de semana, o vomito que vai para o vaso e é jogado descarga abaixo como um filho indesejado, a graça estava no começo da beberragem, quando isso passa, a única coisa que resta é a interminável dor de cabeça pela cagada que fez. E o vomito descarga abaixo.

Realmente solitário estar parado em limites perfeitos, onde nada pode mudar, tudo segue sua rotina e nada é inovador.
É, deve ser chato ser Deus.

Bandidos SANGUINÁRIOS